Nick Jonas. Apenas diga seu nome baixinho e você pode ouvir garotas gritando pelo país todo, não é verdade? Com suas turnês musicais mundiais, série de TV do Disney Channel e ahora fazendo filmes, o cantor de 18 anos e seus irmãos se tornaram oficialmente um fenômeno.
Nick, que foi diagnosticado com diabetes tipo 1 em Outubro de 2005, escolheu dedicar grande parte da sua visa para aumentar a conscientização sobre a diabetes.
E o site DiabetesMine.com realizou uma entrevista:
DBMine) Nick, quando eu te entrevistei em 2006 sobre a bomba de insulina, você estava apenas começando. Desde então, você se tornou o rosto da diabetes tipo 1 - possivelmente a pessoa mais famosa a ser porta voz dessa doença. Como é isso?
NJ) É difícil de acreditar. Na verdade, eu não penso em mim mesmo dessa maneira. Eu penso que sou apenas outra pessoa por aí vivendo com diabetes. Eu sou abençoado de poder conversar com pessoas que acabaram de ser diagnosticadas e posso oferecer a elas o conforto de saberem que alguém aí fora também está vivendo com isso e está vivendo bem. Isso me dá tanta satisfação!
DBMine) A maioria das pessoas não querem ser definidas por suas doenças, mas você tem sido tão público com a sua. Isso foi algo que sua família ou assessores forçaram, ou veio inteiramente de você?
NJ) Desde o primeiro dia, foi a minha decisão. Eu primeiro queria estar confortável com isso - e depois, assim que eu senti que estava num bom lugar com a minha diabetes, eu estava pronto para sair por aí e dividir isso. É uma das melhores decisões que eu já fiz; já me deu muita felicidade, e espero que tenha trazido conforto a muitas pessoas.
DBMine) Como você pode dizer que você fez uma diferença para todas essas crianças por aí com diabetes tipo 1? Pode nos dar alguns exemplos?
NJ) Muitas pessoas vem a mim e dizem, "Eu estava sozinho, e então eu vi você também vivendo com diabetes e eu não me senti mais tão sozinho." Isso é uma ótima coisa! Quando eu ouço isso, eu digo a elas, "Mantenha sua cabeça erguida. É difícil no começo. Pode ser esmagador, mas tudo vai ficar bem. Você pode fazer o que quiser com diabetes."
DBMine) E nos shows? Alguma conexão especial acontece lá?
NJ) Muitas vezes as pessoas levantam suas camisetas para mostrar suas bombas de insulina em suas barrigas. No começo, eu ficava tipo, wow! Quando eles começam a levantar suas camisetas, você não sabe o que está por vir... E quando as crianças realmente pequenas vem e mostram suas bombinhas, é tão fofo. A bombinha parece que pesa um pouco mais do que eles.
DBMine) Você ainda usa a bombinha? E você também usa um sistema de monitoramento continuo de glicose (MCG)?
NJ) Sim, ainda uso a bombinha. Eu tentei o MCG, e eu quero voltar a ele novamente. Quando eu tentei, foi um dos dispositivos de primeiro geração, que era bom, mas um pouco mais difícil de usar do que eu preferia. Eu vi os novos, e eles parecem bem poderosos e úteis - então eu espero conseguir um desse em breve.
DBMine) Quando eu te entrevistei na última vez, você falou sobre como a diabetes de alguma forma fez sua família ser mais próxima ainda. Essa loucura toda de fama e fortuna fez as coisas mais complicadas?
NJ) Eu não acho. Isso nos fez todos muito conscientes. Quando a agenda é muito louca, nós não perdemos de vista de garantir que minha glicose está no caminho certo.Se torna ainda mais importante - todo mundo está sabendo tudo sobre isso, sabendo o que fazer se uma situação surgir.
DBMine) Parece como um time de esforços. Tem outras pessoas envolvidas no seu regime de diabetes ou você gosta de lidar com tudo sozinho?
NJ) É um pouco de um time de esforços. A diabetes afeta o individuo que foi diagnosticado, mas também a família e os amigos em volta dessa pessoa. Força eles a aprender e estar consciente. Eu tenho sorte de ter ótimas pessoas para me ajudar todo dia.
DBMine) Isso significa que você tem um médico ou educador de diabetes em turnê com você?
NJ) Não. Eu mesmo que sou meio que o educador de diabetes. Obviamente eu sei muito sobre isso. Além disso, muitas pessoas da nossa equipe foram a aulas de educação de diabetes e aprenderam o que fazer em situações que possam se tornar dificeis.
DBMine) Então como tem sido seu controle da diabetes nos últimos anos, com toda viagem e exercício fisíco no palco?
NJ) Na maior parte tem sido fácil. Claro que tem uma baixa ocasional aqui e ali. Eu sempre mantenho um suco de maçã do lado do palco, sempre pronto para ser consumido se precisar no caso. Se eu preciso dele, eu só faço um sinal - um olhar e eu aponto pra baixo - e eles sabem o que fazer. Meu técnico da guitarra anda e me dá um suco de maçã rápido. Acima de tudo, eu fui abençoado de ter tido um bom controle da diabetes nesses últimos anos.
DBMine) Eu sei que você testa antes e depois das performances, mas e durnate?
NJ) Nas nossas últimas turnês eu nunca realmente saí do palco depois que começamos o show, então eu não fiz nenhum teste no meio do show, não. Mas eu sou muito bom em dizer como estou - se estou alto ou baixo.
DBMine) O que você diria que falta agora para as pessoas cujas vidas são dependentes de insulina? Em outras palavras, se você pudesse mudar alguma cosia para pessoa com diabetes tipo 1, o que seria?
NJ) Todo diabético espera pela cura um dia - mas ainda estamos longe disso. Se eu dissesse mudar uma coisa, eu desejaria um jeito de receber insulina que não seja por bomba ou injeção - um jeito simples que não envolva agulhas e coisas. Para mim, eu levo na boa, mas para diabéticos mais novos em particular é uma coisa difícil de lidar. É o que eu mais ouço das crianças - elas não gostam de injeções ou de ter que colocar uma bomba. Se tivesse uma maneira de simplificar isso, seria incrível. Outra coisa além disso, nós todos só temos que ser pacientes, e esperar por novas tecnologias e novas descobertas na diabetes. Eu espero que um dia nós possamos viver vidas totalmente normais. Nós podemos ter vidas praticamentes normais agora, mas ainda é um desafio.
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